A surucucu ou pico de jaca, como também é conhecida em alguns estados do Brasil (foto: Rodrigo Souza)
Surucucu cativa
A cobra da foto é uma surucucu, maior espécie de serpente venenosa do continente americano. Vive no Núcleo Serra Grande, serpentário no sul da Bahia onde foi feita a primeira reprodução dessa espécie em cativeiro no Brasil. Uma reportagem da piauí de agosto conta a história do serpentário e a conturbada tentativa de regularizá-lo junto ao Ibama. Confira no blog uma galeria de fotos não publicadas na versão impressa.
A surucucu ou pico de jaca, como também é conhecida em alguns estados do Brasil (foto: Rodrigo Souza)
A cobra da foto é a surucucu, a maior serpente venenosa do continente americano. No Brasil, ela é encontrada em ambientes de floresta fechada na Amazônia e na mata atlântica, o mais devastado bioma brasileiro, com menos de um décimo da cobertura original. Nesse último bioma a surucucu está ameaçada.
O animal da foto vive no Núcleo Serra Grande, serpentário de surucucus criado no sul da Bahia pelo médico cirurgião Rodrigo Souza. O criatório acolhe serpentes que ele foi chamado para resgatar quando trabalhava na região de Itacaré. Ali, Souza obteve a primeira reprodução de surucucus em cativeiro no Brasil descrita na literatura.
Uma reportagem da piauí de agosto conta a história do Núcleo Serra Grande e a tentativa de regularização do serpentário junto ao Ibama – uma novela conturbada que se arrasta há uma década. A matéria está disponível para assinantes da revista, com uma galeria de fotos não publicadas na versão impressa. Algumas delas seguem reproduzidas abaixo.
Rodrigo Souza transporta uma surucucu até a área aberta do serpentário em que ele realiza procedimentos como identificar o sexo dos animais (fotos: Bernardo Esteves)
Um dos 14 serpentários cercados por tela do Núcleo Serra Grande. Souza aparece ao lado de seu assistente Cláudio Barreto dos Santos.
Souza e uma surucucu se encaram numa área aberta do serpentário. O médico só maneja as cobras vestido com um macacão que atenua a sua percepção pelo animal como fonte de calor.
Logo após ter escapado de um bote na cara com uma cambalhota para trás, Souza observa o animal que acabara de avançar, ainda armado com o duplo S característico da posição de ataque.
Confira também um vídeo em duas partes que Souza fez para divulgar o Núcleo Serra Grande:
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