Breno Pires, Delfin Mocache Massoko e Alana Rizzo no Festival piauí de Jornalismo 2022. Foto: Marcelo Saraiva
Um jornalista contra o autoritarismo na Guiné Equatorial
Veja trechos da entrevista com Delfin Mocache, um dos participantes do Festival piauí de Jornalismo
Delfin Mocache Massoko é um jornalista da Guiné Equatorial, país onde a censura é prevista em lei e profissionais da comunicação sofrem com perseguições e ameaças. O país é governado há quase 44 anos pelo ditador Teodoro Obiang Nguema Mbasogo, sem oposição organizada ou meios de comunicação independentes atuantes. Sindicatos são proibidos, assim como movimentos sociais em geral. O guineense é o fundador do Diário Rombe, um jornal digital que investiga casos de corrupção e violações dos direitos humanos envolvendo o governo Obiang e as petroleiras que operam no país. Devido a ameaças, Mocache precisou se exilar na Espanha. Seu nome como participante do Festival piauí de Jornalismo só foi divulgado no dia em que ocorreu o debate. Entrevistado pelo repórter Breno Pires, da piauí, e Alana Rizzo, gente de políticas públicas do Youtube, Mocache relatou os sucessivos boicotes ao Diário Rombe e como construiu sua rede de fontes para investigar o governo autoritário do seu país.
Veja dois trechos da entrevista com o jornalista.
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