Wolinski na piauí
O desenhista francês Georges Wolinski, uma das 12 vítimas fatais do ataque terrorista à redação do jornal Charlie Hebdo, na manhã de hoje, em Paris, assinou a capa os cartuns da piauí 55, de abril de 2011. A série foi publicada originalmente no livro La Sexualité des Français: de De Gaulle a Sarkozy e retratava a evolução dos costumes sexuais dos franceses a partir do pós-guerra.
O desenhista francês Georges Wolinski, uma das 12 vítimas fatais do ataque terrorista à redação do jornal , na manhã de hoje, em Paris, assinou a capa e os cartuns da piauí_55, de abril de 2011. A série foi publicada originalmente no livro La Sexualité des Français: de De Gaulle à Sarkozy, e retratava a evolução dos costumes sexuais dos franceses a partir do pós-guerra.
Wolinski tinha 80 anos e estava na ativa desde a década de 60. Os cartuns publicados por piauí traziam algumas de suas principais marcas: o traço despojado, a vocação para o escracho, a crítica social feroz e o enfrentamento de quaisquer tabus. Wolinski não fazia economia da linguagem chula nem poupava detalhes anatômicos de seus personagens. Alguns leitores sentiram-se incomodados, conforme a revista registrou na seção de cartas dos números seguintes. Mesmo entre nós, na redação, houve gente que estranhou a publicação. Wolinski, que nunca buscou a unanimidade, teria gostado.
Consternados pela brutalidade do que aconteceu, republicamos a seguir os cartuns daquela edição, num pequeno tributo à liberdade de expressão que a obra de Wolinski soube tão bem representar.
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