Zaz traz
Zaz parece mais uma onomatopéia de algo ultra rápido, que voa como o vento, ou de um objeto que alguém passou a mão e levou de nós, ou até de um desinfetante , cujo anúncio é daquele tipo odioso, em que o cara está na santa íntima paz de seu banheiro e entra uma turma, vestida de branco, surtadamente feliz, com uma câmera, microfone e spot de luz pra fazer com ele uma entrevista impressionante.
Zaz parece mais uma onomatopeia de algo ultrarrápido, que voa como o vento, ou de um objeto que alguém passou a mão e levou de nós, ou até de um desinfetante, cujo anúncio é daquele tipo odioso em que o cara está na santa íntima paz de seu banheiro e entra uma turma, vestida de branco, surtadamente feliz, com uma câmera, microfone e spot de luz pra fazer com ele uma entrevista impressionante. Mas, desta vez, é o nome artístico de Isabelle, uma francesa que virou fenômeno e que, graças (olha ela aí!) à rede, acabo de assistir e engrossar a fileira dos mais de dois milhões de pessoas que já fizeram o mesmo.
Sotaque jazzy, que aliás os franceses adoram, suingue no cantar, uma voz rouca, firme, muito envolvente. Cantou em cabarés e pelas ruas até receber o convite de uma gravadora… hum, conhecemos essa história de algum lugar!
Zaz virou disco de ouro rapidamente. Dizem que o público adora e a crítica critica, mas, cá pra nós, você preferiria o quê? Pois é, eu também!
Deixo aqui o endereço pra que vocês constatem e se divirtam com o suingue de Zaz “Piaf”. A canção se chama “Je Veux”, que também dá nome ao álbum. Parece às vezes que ela traz na mão um instrumentinho de criança, tipo kazoo, de tão metálico o timbre de sua voz , quando faz soar um scatzinho cool! E que delícia essas filmagens com cara de caseiras, que fazem a gente se sentir parte desses olhos da rua.
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