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    O presidente da Petrobras, Aldemir Bendine, é chamado pelos corredores de "TQQ" — terça, quarta e quinta —, numa alusão aos dias em que é visto na empresa. "Ele não entende o tamanho do desafio", disse Murilo Ferreira, ao se afastar do conselho FOTO: ARNULF HUSMO_GETTY IMAGES

questões político-energéticas

À deriva

O racha no comando da Petrobras paralisa a empresa, já mergulhada na maior crise de sua história, e agrava as incertezas sobre o futuro

Malu Gaspar | Edição 110, Novembro 2015

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A primeira audiência da sexta-feira, 11 de setembro, no gabinete do ministro de Minas e Energia foi rápida. Às 9 horas, Eduardo Braga recebeu o presidente do Conselho de Administração da Petrobras, Murilo Ferreira, e foi informado de que ele estava pedindo licença do cargo. Na conversa, o executivo atribuiu a atitude a “razões pessoais”. Braga sabia que o desligamento encerraria um período de difícil convivência com o presidente da Petrobras, Aldemir Bendine, mas não fez perguntas. Ferreira, de fala mansa e discrição típica dos mineiros, tampouco comentou o assunto. Ministro e executivo sempre mantiveram uma relação cerimoniosa, apesar de Ferreira ocupar, também, a presidência da Vale (mineradora privada em que o governo tem participação via BNDES e fundos de pensão de estatais), posto estratégico para a área de Braga.

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