Leff deixou a universidade, onde lecionou por trinta anos, subitamente. Ninguém ali teve mais notícias suas. "Não disse adeus, não disse nada", contou um colega. "E nunca mais voltou." FOTO: REPRODUÇÃO
À procura de Leff
Como um economista americano ofereceu uma explicação inovadora para o atraso do Brasil – e depois desapareceu
Rafael Cariello | Edição 112, Janeiro 2016
No dia 8 de junho de 2015, entre algumas outras tarefas de um dia banal de trabalho, enviei um e-mail ao economista Samuel Pessôa, pesquisador da Fundação Getulio Vargas. Na mensagem, eu retomava uma conversa que havíamos iniciado dois anos antes: queria saber o que mais ele podia me contar sobre um historiador econômico norte-americano cujas ideias ele havia mencionado com ênfase e entusiasmo em mais de uma ocasião. Chamava-se Nathaniel Leff.
Reportagens apuradas com tempo largo e escritas com zelo para quem gosta de ler: piauí, dona do próprio nariz
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