Abstenção foi decisiva na eleição em 2020
Devido ao isolamento social provocado pela pandemia do novo coronavírus, muitos eleitores optaram por não irem às urnas no primeiro turno das eleições municipais – 23,1 em cada cem eleitores não foram votar. Em 2016, foram 17,6 em cada cem. Em 112 cidades, a abstenção ficou acima da casa dos 30%. Em Oiapoque, no Amapá, 4 em cada dez eleitores não foram às urnas – 38,27% de abstenção.
Neste pleito, a soma de abstenções, votos em branco e nulos chegou a 30,6%, a maior desde 1996. Porto Alegre registrou a maior taxa de não comparecimento entre as capitais – 33,08%. Já o Rio de Janeiro, a maior abstenção proporcional, com 28,08% de ausentes.
Na capital fluminense, a soma de votos em branco, nulos e abstenções chegou a 2,2 milhões – mais do que os 2,1 milhões de votos dados a Eduardo Paes (DEM), com 974.804 votos; Marcelo Crivella (Republicanos), com 576.825 votos; Martha Rocha (PDT), com 297.751 votos; e Benedita da Silva (PT), com 296.847 votos, juntos. A abstenção bateu recorde no Rio de Janeiro, 32,79% de votantes não foram às urnas. Ou seja, os eleitores ausentes foram decisivos nas eleições municipais deste ano.
Fonte: Dados do Tribunal Superior Eleitoral tabulados pela empresa ASK-AR a pedido da piauí
Repórter da piauí
Jornalista e autora de Memórias Interrompidas: testemunhos do sertão que virou mar. Foi estagiária de jornalismo na piauí e também já contribuiu com Universa Uol, G1 Ceará e Diário do Nordeste.
Foi produtor do Foro de Teresina e repórter na piauí.
Foi repórter da piauí. Trabalhou em O Globo, Extra, Época e Agência Lupa
É designer e diretora do estúdio BuonoDisegno
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