Marcio Santos, em um evento da TV Record Foto: Edu Garcia/ R7
Como a TV Record abafou dois casos de assédio sexual
Um diretor da emissora, Márcio Santos, é acusado de assediar um repórter e arquivar a denúncia de uma apresentadora
Márcio Santos tem 46 anos, é pai e avô, frequenta a Igreja Universal do Reino de Deus e, na juventude, começou a trabalhar como office-boy na Record TV, a emissora que pertence à igreja. Fez uma carreira muito bem-sucedida e, hoje, ocupa o cargo de diretor de Recursos Humanos da tevê. Mas, mesmo operando num setor que cuida da boa relação com os funcionários, Santos está sendo acusado de assediar sexualmente o jornalista Elian Matte, de 32 anos. O caso começou há pouco mais de um ano, resultou em três denúncias à direção da Record e o registro de um boletim de ocorrência com detalhes minuciosos. Até agora, no entanto, a emissora não tomou qualquer providência, e nem fala do assunto.
Formado em jornalismo por uma universidade particular de São José, município da grande Florianópolis, Elian Matte sempre sonhou em trabalhar em televisão. Tanto que durante a graduação, de vez em quando acionava jornalistas de emissoras locais para pedir uma oportunidade. A sorte estava do seu lado quando, no segundo ano de faculdade, mandou uma mensagem para um profissional da emissora local da Record. Havia uma vaga de estágio aberta e, no dia seguinte, Matte foi chamado para uma entrevista. Comunicativo, articulado e boa pinta, ele ganhou o emprego.
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