A cada 100 servidores públicos, 70 têm salário de até R$ 5 mil

A disparidade salarial é uma realidade mesmo dentro do serviço público do país. Enquanto 70% dos profissionais do setor público ganham até R$ 5 mil, menos de 1% ganha mais de R$ 27 mil. Atualmente, o máximo que um servidor pode receber é o valor recebido por um ministro do Supremo Tribunal Federal, atualmente em cerca de R$ 42 mil. Acusados de serem os vilões do orçamento público, os “supersalários”, remunerações recebidas por agentes públicos que ultrapassam o limite estabelecido pela Constituição, são destinados a 0,06% dos servidores. Segundo o Centro de Liderança Pública (CLP), em 2022 o valor máximo recebido por um servidor foi de R$ 302,2 mil mensais – cifra quase 8 vezes o teto vigente à época e 54 vezes o salário médio de um funcionário público no País, que no ano passado somava R$ 5,6 mil.
Ainda segundo o CLP, com base nos dados da Rais de 2020, a desigualdade de renda do setor público é maior que a do privado em todas as regiões do país. O CLP usou o Índice de Gini para medir a disparidade salarial de cada setor. O Centro-Oeste é a região que tem a maior assimetria de rendimentos no serviço público. Considerando a diferença entre os índices do setor privado e do público, quem lidera na discrepância é a Região Norte, enquanto o Sudeste teve a menor diferença.
Confira os dados completos no =igualdades da semana.
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