Zeca Baleiro
histórias publicadas
As canções envelhecem?
Quero falar de uma categoria de canção específica: aquela que parece datada ou morta mas que, quando você a ouve num novo contexto ou revitalizada por um intérprete muito capaz, ganha novo frescor. É o caso de "Disparada", de Geraldo Vandré e Theo de Barros
1973 – o ano que não terminou (para a música brasileira)
“Mil, novecentos e setenta e três / tanto tempo faz que ele morreu / o mundo se modificou / mas ninguém jamais o esqueceu...”. Estes versos de uma antiga canção, lidos hoje, podem fazem crer que se trata de uma ode ao fantástico ano de 1973, um ano inesquecível para a discografia brazuca. Mas não, a composição de Claudio Fontana, sucesso na voz de Antonio Marcos, era de cunho religioso e fazia alusão a Cristo, “O Homem de Nazaré”.
Big Star
Pouco tempo atrás, seguindo a linha do sucesso de Searching for Sugar Man, filme sobre Rodriguez , que até ganhou o Oscar, saiu um longa sobre a estranha trajetória do Big Star, uma das maiores bandas menos reconhecidas de todos os tempos. Quem é fã do Big Star encara eles quase como os Beatles. Os fãs são obsessivos. Assisti ao documentário há pouco tempo e foi ótimo ver um pouco de material em vídeo dessa banda que eu adoro e sabia tão pouco.