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    CRÉDITO: BOB WOLFENSON_2023

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Como Taís Araujo enfrentou o racismo

A atriz era sucesso na televisão, mas não aparecia em capas de revista – nem em campanhas publicitárias

03 mar 2023_05h00
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Aos 13 anos, ainda vestindo o uniforme do colégio, Taís Araujo entrou, acompanhada da mãe, num salão de beleza em Botafogo, no Rio de Janeiro. A dona do salão, a modelo Monique Evans, encantou-se com a menina. “Você precisa fazer um book e ser modelo”, disse a loira, com os cabelos enrolados em bobes gigantes. Logo depois, Taís Araujo começaria uma carreira, primeiro como modelo e depois como atriz. Para chegar lá, enfrentou a carranca do racismo – na teledramaturgia, nas revistas femininas, na publicidade, conforme conta o repórter João Batista Jr., em reportagem publicada na edição de março da piauí.

Entre 1996 e 1997, Taís Araujo fazia sucesso como estrela da novela Xica da Silva, da extinta TV Manchete, rivalizando com a Globo – e, no entanto, nunca foi convidada para fazer uma campanha publicitária. Na década seguinte, as marcas de grife, que emprestam suas roupas para artistas como estratégia de marketing, também excluíam a atriz. “Com a Taís, nenhuma assessoria de moda nos atendia. Sempre tinha uma desculpa”, diz Marcelo Sebá, ex-empresário da atriz. (Hoje, Taís Araujo, 44 anos, é garota-propaganda de cinco grandes empresas. Um contrato anual com ela varia entre 1,5 e 2 milhões de reais.)

Os assinantes da piauí podem ler a íntegra da reportagem aqui.

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