Em 2022, porcentagem de beneficiários do Auxílio Brasil alcançou patamar do Bolsa Família em 2012
O
s dados sobre os rendimentos dos brasileiros no último ano, divulgados pela Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua) mostram que entre 2021 e 2022, aumentou de 8,6% para 16,9%, a proporção de domicílios com algum beneficiário do Auxílio Brasil/Bolsa Família. Ao mesmo tempo, caiu, de 15,4% para 1,5%, a proporção de domicílios com algum beneficiário de outros programas sociais, o que inclui o auxílio emergencial. Apesar do aumento, os dados mostram que houve apenas a recuperação do cenário de 2012, quando 16,6% dos lares brasileiros contavam com o Bolsa Família.
O percentual dos domicílios contemplados com o auxílio vinha caindo desde 2012, mas vale ressaltar que nos anos com as menores proporções – 2020 e 2021 – os outros programas sociais ocuparam o protagonismo: antes da pandemia eram apenas 0,7% de lares contemplados. Em 2020 e 2021 foram 23,7% e 15,4% respectivamente. O auxílio emergencial oferecido durante a pandemia foi encaixado nessa categoria.
Apontado pelo IBGE como um dos principais atores na redução de desigualdade em 2022, o Auxílio Brasil incrementa a renda de cerca de 35,9 milhões de pessoas. No ano passado, a renda média domiciliar de um beneficiário era de R$ 533 reais contra R$ 1881 reais dos que não participavam do programa. Em 2014, a desigualdade era maior: os mais beneficiários ficavam, em média, com R$ 503 mensais e os que não recebiam o Bolsa Família tinham renda mensal de R$ 1966, em média.
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É estagiária de jornalismo na piauí
É designer e diretora do estúdio BuonoDisegno
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