Advogados acusam procurador-geral de traficar balas juquinha
O procurador-geral da República foi acusado de ingerir
alimentos não contabilizados no lanche frugal que faz
entre uma defesa e outra no julgamento do mensalão.
BAR SUPREMO – A participação do procurador-geral da República no lanche dos ministros do STF, durante o intervalo do julgamento do mensalão, abriu uma crise no Supremo. “Não podemos conversar. Outro dia eu queria saber quanto estava o jogo do Brasil e qual era o resultado da raspadinha, mas com o Gurgel ali não tinha condições”, confessou um ministro, fazendo beiço.
O apetite do procurador-geral durante o lanche tem causado vários constrangimentos. “Ontem ele roubou a minha bisnaguinha”, protestou o ministro Cezar Peluso. “Gurgel tem um apetite voraz. Passou a mão na minha batida de groselha com leite e encheu os bolsos de queijadinha”, disse o ministro Marco Aurélio Melo.
Os advogados de defesa encaminharam um protesto formal ao presidente do STF, questionando as regalias do procurador. “Ele fica sentado o tempo todo ao lado do presidente da Corte, com a barriga cheia. Nós temos que falar em pé, só com água. E água nacional!”, exaltou-se Márcio Thomaz Bastos, brandindo seu lencinho.
“Ontem tive que trazer uma marmita”, reclamou Antonio Claudio Mariz de Oliveira. “O Kakay tinha prometido trazer quentinhas com lagosta do Piantella, mas deu o cano”, completou.
“É muito duro, enquanto o Gurgel se refestela com os ministros na sala de alimentação, nós temos que sair do prédio pra comprar maria-mole e paçoca na tia do carrinho”, protestou José Carlos de Oliveira, que defende José Dirceu.
A reportagem do apurou que a defesa está disposta a pedir a anulação do julgamento. Suspeita-se que Gurgel esteja subornando os ministros durante a sessão com a distribuição de balas juquinha por baixo da mesa.
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