Suspeita-se que o aplicativo tenha surgido numa feira de armas organizada pela milícia de Wuhan das Pedras
Hacker recomenda desinstalar app receitador de cloroquina que ocupa cadeira presidencial
VALE DO NIÓBIO – Depois de invadir: 1) o app do Ministério da Saúde; 2) o computador do ministro Ricardo Salles; 3) o celular com fotos de pênis do ex-senador Magno Malta; e 4) o cerebelo de Carlos Bolsonaro, o hacker que importuna o governo Bolsonaro atacou mais uma vez, recomendando que o Congresso apague o app receitador de cloroquina instalado desde 2018 no Palácio do Planalto.
“Todo código de computador funciona num esquema binário com os números 0 e 1”, explicou o hacker. “Nesse caso, descobrimos que o aplicativo foi acometido por um vírus que o faz funcionar com quatro códigos: 01, 02, 03 e 04. Tudo no programa pode ser lido a partir disso.” O excesso de números não significa, no entanto, um aumento em complexidade. “O processador é muito antigo, da época da Ditadura”, continuou. “Sem contar que o disco rígido foi substituído por um decodificador de gatonet.” Como conclusão, o aplicativo só responde com os termos “cloroquina”, “Trump”, “comunismo”, “Dória” e “pastel-com-caldo-de-cana”, independente de qual tenha sido o comando. “Ele também fala “E daí?” quando não consegue responder a uma pergunta.
Reticente, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, se colocou contra o procedimento sugerido pelo hacker, explicando que 200 mil mortes não justificam a desinstalação de um app que tem 45% de desaprovação, segundo pesquisa da revista Exame. “É preciso ficar comprovado que o programa tenha cometido uma pedalada virtual”, justificou.
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