Assustado com a repercussão de seu plágio misógino do presidente Bolsonaro, o deputado Douglas Garcia aguarda ordens para saber se também deve mudar de opinião sobre vacina e cloroquina

15set2022 | 15h18 | Segurança pública

Campanha de Bolsonaro define que agressão a mulher é monopólio de Bolsonaro

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Seção de humor da revista piauí

PROPRIEDADE PRIVADA – Após condenar publicamente o ataque do deputado estadual Douglas Garcia à jornalista Vera Magalhães, a campanha do presidente Jair Bolsonaro baixou uma ordem definindo que, a partir de hoje, só o presidente tem o monopólio de agredir mulheres durante a campanha.
“O plágio é uma coisa muito feia, que escapa a qualquer limite moral”, explicou o advogado da família Bolsonaro (e dono de uma estância para foragidos em Atibaia), Frederick Wassef. “Se ao menos o deputado Douglas Garcia tivesse pedido autorização, pagando royalties em dinheiro vivo. Mas não. Ele vai a um debate, e repete exatamente a atitude do presidente Bolsonaro, sem dar crédito ao presidente Bolsonaro. É muita falta de respeito, não tem como não condenar.”
O ministro da Eugenia, Paulo Guedes, explicou que o monopólio é uma forma de enxugar a máquina bolsonarista de xingamento a mulheres, contribuindo para a eficiência do Estado. “Eu, por exemplo, já insultei empregada doméstica e a esposa do presidente da França no passado. Não faço mais. Agora toda essa operação de misoginia ficará exclusivamente a cargo do presidente Bolsonaro.” Com a notícia, a Bovinespa passou a operar em alta.