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“Quero ser um rebelde”

    Genoino, no escritório de sua casa, onde uma imagem de Nossa Senhora Aparecida convive com um busto de Karl Marx: “Ele foi escolhido como bode expiatório da esquerda”, diz Tarso Genro CRÉDITO: EGBERTO NOGUEIRA_ÍMÃ FOTOGALERIA_2022

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“Quero ser um rebelde”

Depois da temporada no inferno – com prisão e insultos nas ruas –, José Genoino volta à vida política mais socialista do que antes

Luigi Mazza | Edição 194, Novembro 2022

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Um sedã branco estacionou em frente ao hotel Golden Tulip, em Brasília, na manhã de 13 de maio, sexta-feira. Do banco de trás, vestindo uma camisa social lilás, desceu José Genoino. Olhou ao redor com o cenho franzido, pendurou sua bolsa de couro sobre um dos ombros, apertou a máscara pff2 contra o rosto e caminhou em direção ao prédio onde fica o auditório do hotel. Estava acompanhado da professora Elenira Vilela, militante do PT de Santa Catarina, com quem dividiu a corrida no carro de aplicativo.

Na porta de entrada do auditório, havia uma dezena de integrantes do Sindicato de Servidores dos Institutos Federais (Sinasefe), que realizava seu 34º Congresso e convidara Genoino para uma mesa de debate sobre a conjuntura política. Eles conversavam, alguns fumavam, mas nenhum deles deu muita bola para a chegada do ex-deputado federal e ex-presidente do PT, que entrou discretamente no hotel. Só uma senhora parou para cumprimentá-lo quando ele cruzou a porta. “Tenho assistido a suas lives, hein! Muito bacana.” Ele agradeceu educadamente e prosseguiu até o auditório.

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