CRÉDITO: CENA DO DESENHO ANIMADO O VAPOR WILLIE, DA DISNEY_1928_LAKEVIEW IMAGES_ALAMY_FOTOARENA
Sem pai nem mãe
O primeiro Mickey, de 1928, finalmente se livra da Disney e ganha permissão para aloprar nos Estados Unidos
Armando Antenore | Edição 210, Março 2024
Se gostasse de pagode romântico, o Mickey agora poderia cantarolar, à moda do Só pra Contrariar: O que é que eu vou fazer/Com essa tal liberdade? Desde o começo de 2024, o camundongo mais famoso, querido e lucrativo do mundo caiu em domínio público nos Estados Unidos e está livre da Disney. Para que exatamente? Talvez para beber e fumar de novo. Ou para falar palavrões, emitir opiniões políticas, abrir a relação com a Minnie… Ideias não faltam, como bem demonstram os doze cartunistas que, nesta edição da piauí, imaginaram o personagem em situações nada habituais.
O Mickey que se libertou, porém, é apenas o de 1928. As outras versões do roedor continuam obedecendo às normas da centenária empresa californiana. O ratinho alforriado se distingue do atual por ter um formato menos arredondado, dispensar as luvas e, o mais importante, não ser colorido. Ele apareceu no dia 18 de novembro daquele ano, em O Vapor Willie, curta-metragem de sete minutos que arrebatou a plateia do Colony Theatre, um cinema de Nova York.
Reportagens apuradas com tempo largo e escritas com zelo para quem gosta de ler: piauí, dona do próprio nariz
ASSINEEditor da piauí, é autor de Júlia e Coió, Rita Distraída e Sorri, Lia! (Edições SM)
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