O grito do tucano: os membros do partido são de centro-direita ou centro-esquerda? E o que pensam da maioridade penal, da legalização da maconha, do nome do partido, das cores? CRÉDITO: ADÃO ITURRUSGARAI_2023
Tucanos no divã
A história do PSDB, um partido que foi, já não é mais e luta para voltar a ser – não se sabe bem o quê
Luigi Mazza | Edição 204, Setembro 2023
Prefeitos, vice-prefeitos, secretários, subsecretários, vereadores e líderes comunitários se espremiam no corredor que leva ao plenário da Assembleia Legislativa do Espírito Santo. Alguns conversavam ruidosamente, outros cercavam o bufê montado para a ocasião: bolo de fubá, sanduíches, suco de caixinha e Guaraná Coroa – uma bebida capixaba. No plenário, o locutor anunciava os convidados mais ilustres, conforme iam se acomodando nas cadeiras: Raposão, vereador de Serra; Bocalisa, vereador de João Neiva; Ailton “Véin”, prefeito de Ibitirama. Quando o salão estava lotado, arrematou: “Muito bem-vindos, nesta manhã de sábado, a mais um Diálogos Tucanos pelo Brasil.”
A primeira edição do evento havia sido realizada em Salvador, um mês antes. Agora estava em Vitória e, nas semanas seguintes, percorreria outras capitais do país. Responsável pela ideia, o governador do Rio Grande do Sul e presidente do PSDB, Eduardo Leite, diz que o objetivo dos encontros é conversar com a militância para encontrar “a espinha dorsal” do partido, que passa por uma crise aguda de identidade. Afinal, o que significa ser um tucano?
Reportagens apuradas com tempo largo e escritas com zelo para quem gosta de ler: piauí, dona do próprio nariz
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