minha conta a revista fazer logout faça seu login assinaturas a revista
piauí jogos
=igualdades

Na Paraíba, estado mais desigual do Brasil, rendimento médio do 1% mais rico é 345 vezes o dos 5% mais pobres

Lara Machado e Renata Buono | 26 maio 2023_15h47
A+ A- A

A

lém de coletar dados sobre os rendimentos dos brasileiros em 2022, a última Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua) mediu a desigualdade no país. O principal instrumento para medir o grau de concentração de renda é o Índice de Gini, um número que vai de 0 a 1, sendo 0 o equivalente a um grupo totalmente igualitário, e 1 indicador de um grupo totalmente desigual, no qual uma parcela muito restrita de pessoas concentra toda a renda. Quanto menor o número, mais igualitário é o grupo.

Em 2022, o Índice de Gini baseado no rendimento domiciliar per capita caiu de 0,544 para 0,518, e o Gini do rendimento de todos os trabalhos caiu de 0,499 para 0,486. Nos dois casos, esse é o menor número da série, que começou em 2012.

De acordo com o Índice de Gini, a Paraíba foi o estado mais desigual do Brasil em 2022. Lá, o rendimento per capita levando em consideração a média domiciliar do 1% mais rico chega a R$ 23 mil, enquanto os 5% mais pobres recebem R$ 67 mensais. No país, a média é de R$ 17 mil para os 1% mais ricos e R$ 87 para os 5% mais pobres, uma diferença de 200 vezes.

Tomando os 1% mais ricos do país, a Paraíba lidera com o maior rendimento médio mensal, seguida do Distrito Federal com R$ 22 mil, Rio de Janeiro com quase R$ 21 mil e São Paulo com R$ 20,6 mil. Considerando os 5% mais pobres, o Acre lidera com a menor renda média, R$ 34 mensais. Roraima, com R$ 37, vem logo atrás. Pernambuco fica em terceiro com R$ 47.

Saiba mais no =igualdades da semana.

Assine nossa newsletter

Toda sexta-feira enviaremos uma seleção de conteúdos em destaque na piauí