Ilustração: Vito Quintans
Na piauí_192
A capa e os destaques da edição de setembro
A um mês da eleição presidencial, a ameaça golpista ganha reforços com os atos antidemocráticos marcados para o Sete de Setembro. Pátria Armada, Brasil, de Vito Quintans, ilustra a capa da piauí_192 — a última edição antes do pleito.
Neste mês, a piauí trata de assuntos políticos e de história política sob diversos ângulos. Jairo Nicolau analisa como o jogo mudou entre 2018 e 2022. Uma reportagem de Angélica Santa Cruz mergulha no grupo de advogados progressistas que atuou nos bastidores da manifestação de 11 de agosto em favor da democracia (Ninguém segura o Prerrô). Já Vanessa Barbara conta o que viu – e como se sentiu – ao acompanhar por duas semanas uma série de grupos de direita no Telegram (Híbridos zumbificados interagem com o 5G).
Helvécio Ratton relembra a tensão e a angústia que viveu em Santiago no dia 11 de setembro de 1973, quando o presidente Salvador Allende foi derrubado por um golpe militar (O dia em que não morri).
Dois trechos de livros ajudam a entender como chegamos ao atual ambiente político. Em Os PTs possíveis, Celso Rocha de Barros descreve as negociações e motivações políticas que levaram à fundação do PT em 1980. O artigo Transgressões do populismo, de Thomás Zicman de Barros e Miguel Lago, discute o significado de populismo em Lula e em Bolsonaro.
Na segunda parte do Querino, projeto que pretende rever a história brasileira sob a ótica afrocentrada, Emily Almeida discorre sobre a resistência cultural e histórica dos habitantes da região da Pequena África, no Rio de Janeiro (Os que ficaram). A reportagem é complementada por um portfólio do fotógrafo Tércio Teixeira (As pequenas Áfricas).
Em Até mais, amor, Tatiane de Assis reconstitui os últimos dias de Elza Soares, que cantou até as vésperas de sua morte. José dos Remédios visita a escritora moçambicana Paulina Chiziane, que ganhou o maior prêmio da literatura em língua portuguesa (Com a força da água). E Tereza Novaes constrói o perfil de Kalani Lattanzi, que fez história ao surfar – de peito, sem prancha – uma das maiores ondas do mundo, no Havaí (O Monstrão).
Nos 200 anos da Independência, The piauí Herald está em festa patriótica: “Nós podemos viver sem oxigênio, mas jamais sem liberdade”, disse dom Pedro I em 1822, antes de gritar “Independência ou morte-provocada-por-CAC-com-registro-de-arma-de-fogo!” Leia nos Cadernos Patrióticos MEC.
Pelas Esquinas, a conversão ao bolsonarismo do servidor que viabilizou o impeachment de Dilma; o terror de três gerações de mulheres no Complexo do Alemão; e um evento que leva cultura nerd à periferia de São Paulo.
Leia Mais
Assine nossa newsletter
Email inválido!
Toda sexta-feira enviaremos uma seleção de conteúdos em destaque na piauí