Chega às bancas a partir desta semana uma piauí paz e amor: Lula e Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central, se abraçam na capa Flower Power, assinada por Caio Borges. Outros abraços estão distribuídos nas páginas da revista. O clima no país está mais leve – mas nem por isso nos esquecemos do abismo de que nos salvamos há pouco.
Nesta edição, o repórter Filipe Vilicic traça o perfil de Felipe Neto, contando a trajetória que o youtuber percorreu do antipetismo à esquerda. O professor de filosofia Vladimir Safatle alerta, em A Insurreição, que o Brasil pode servir de tubo de ensaio para a fase revolucionária da extrema direita. Enquanto isso, a enfermeira Eliane Clara Opoxina, natural de Minas Gerais, rememora o calvário que enfrenta há anos para trabalhar em defesa da saúde dos yanomamis em Roraima.
Em A nova neurastenia, a repórter Camille Lichotti conta como se espalha pelo Brasil a síndrome do burnout. E João Batista Jr. reconstitui os trinta anos de carreira de Taís Araújo, atriz que enfrentou o racismo nas novelas, nas revistas femininas e na publicidade.
Stephen Witt, em texto originalmente publicado na revista The New Yorker, descreve a corrida para criar o computador quântico e o impacto – monumental – que essa tecnologia terá em nossas vidas. No assunto futebol, Leonardo Villa-Forte discute como Tite e Neymar exerceram papéis distintos num Brasil fraturado – e o que podemos esperar do craque.
Pelas Esquinas, o Iphan volta a se engajar na reconstrução do Museu Nacional, os brasileiros do Boca Livre fazem a festa no Grammy e uma brasileira luta por inclusão na gastronomia japonesa.