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    Mengele (o terceiro, da dir. à esq.) com amigos em São Paulo: “Por mais feroz que fosse minha resistência interior para me mudar para cá, agora me sinto em casa”, ele escreveu em seu diário, depois de quase quatro semanas em um sítio em Serra Negra CRÉDITO: AP PHOTO_IMAGEPLUS

anais do terror

Os anos brasileiros do nazista Mengele

Livro conta a vida do médico conhecido como “O Anjo da Morte” no interior paulista

Betina Anton | 06 out 2023_06h50
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Em 1962, o nazista Adolf Eichmann foi julgado e condenado à morte em Israel, depois de ter sido sequestrado na Argentina por agentes do Mossad, o serviço israelense de inteligência. No mesmo ano, os agentes voltaram à América do Sul para pegar o médico Josef Mengele, conhecido como o “Anjo da Morte” em decorrência das atrocidades que promoveu no campo de concentração de Auschwitz.

A equipe passou cerca de dez dias circulando nos arredores de São Paulo, até que, de repente, depararam com Mengele dentro de um carro. O médico nazista mais procurado do mundo estava na companhia de outras pessoas e não tinha seguranças, conta a jornalista brasileira Betina Anton no livro Baviera tropical, a ser lançado em novembro pela Editora Todavia e do qual a piauí publica um trecho na edição de outubro.

A missão israelense, porém, não levou adiante a captura. O nazista continuou a viver no Brasil, com identidade falsa, ajudado por sua família e amigos. Em seu livro, Anton conta como foram esses anos aprazíveis de Mengele no interior de São Paulo, até a sua morte, depois de sofrer um AVC, na cidade litorânea de Bertioga.

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