O vandalismo: entre sexta e domingo, a Abin distribuiu sete alertas nos quais mencionou seis vezes o risco de “ações violentas” e quatro vezes a ameaça de “ocupações de prédios públicos” CRÉDITO: DIEGO BRESANI_2023
Os sete alertas da Abin que ninguém viu
A agência previu “ações violentas” e “ocupações de prédios públicos” no 8 de janeiro
Na edição de fevereiro da piauí, o repórter Breno Pires descreve o impacto da intentona golpista de 8 de janeiro no futuro de Jair Bolsonaro e da própria extrema direita. Uma parte dos políticos já se distancia do ex-presidente e aposta na perda de seus direitos políticos, mas o destino pessoal de Bolsonaro está mais ameaçado do que os rumos do movimento que lidera. “Considero muito difícil desradicalizar os radicalizados. Eles podem ficar acuados, se dispersarem por um tempo, mas a força sempre estará latente, pronta para ser mobilizada, inclusive offline”, diz Letícia Cesarino, do Departamento de Antropologia da Universidade Federal de Santa Catarina.
Breno Pires também discorre sobre os bastidores da delinquência golpista de 8 de janeiro, que contou com um inédito imobilismo das forças de segurança em Brasília. A reportagem informa que, entre 19h40 de sexta-feira e 13h30 de domingo, a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) disparou sete alertas sobre a manifestação bolsonarista que se avizinhava. Nos alertas – a reportagem narra cada um na íntegra –, a agência mencionou seis vezes que havia risco de “ações violentas” e quatro vezes que os golpistas tinham a intenção de fazer “ocupações de prédios públicos”.
Ninguém tomou nenhuma providência.
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