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A relevância do trabalho de Jane Mayer para a imprensa americana
Chefe da sucursal da revista The New Yorker em Washington, ela foi pioneira na cobertura da Casa Branca
Num perfil publicado este ano na revista Elle, Jane Mayer é citada, logo de cara, como uma das jornalistas investigativas de maior relevância dos Estados Unidos.
Desde 1995 na New Yorker , Mayer hoje chefia a sucursal da revista em Washington, cobrindo política, cultura e segurança nacional. É autora dos livros Dark Money, sobre os bilionários que estão por trás da ascensão da extrema-direita norte-americana, e Dark Side, baseado em artigos seus publicados na New Yorker sobre o impacto da chamada “guerra contra o terror” adotada pelos Estados Unidos depois do 11 de Setembro.
Quando se fala de Jane Mayer o mais comum é encontrar reportagens sobre esses temas assinadas pela jornalista, entretanto, ela também esteve à frente de uma cobertura de repercussão mundial da qual não é comum estar associada: as investigações e reportagens sobre assédio na indústria cinematográfica que resultaram no maremoto do #MeToo. O mais recorrente é que o o jornalista Ronan Farrow seja considerado o protagonista desse marco da imprensa americana – o que não está errado – mas o trabalho jornalístico de Mayer também foi fundamental para esta cobertura.
E se hoje Jane Mayer faz história em uma das revistas semanais mais tradicionais dos Estados Unidos, pelo Wall Street Journal , onde atuou nas coberturas da Guerra do Golfo e da queda do Muro de Berlim, ela foi a primeira correspondente feminina a cobrir a Casa Branca, isso em 1984.
Mayer também pode ser encontrada nos corredores de Universidade Princeton, onde é professora no curso de jornalismo, e em outubro estará em São Paulo, para a sexta edição do Festival Piauí de Jornalismo. A norte-americana conversará com Malu Gaspar, repórter da piauí, e com o jornalista André Petry.
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