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=igualdades

Uma doença que deixa marcas

Plínio Lopes e Renata Buono | 19jul2021_10h43

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Desde o começo da pandemia, mais de quatro milhões de pessoas já morreram de Covid-19. No Brasil, o segundo país em número total de mortes, são mais de 540 mil. Apesar de enorme, o número de pessoas mortas não conta todo o drama causado pelo Sars-CoV-2. Estudos mostram que mesmo pacientes recuperados da Covid sofrem com os chamados sintomas persistentes da doença. Em média, 73% das pessoas que tiveram Covid-19 relataram algum desses sintomas. Pouco mais de um terço dos recuperados agoniza com falta de ar por semanas, 40% têm fadiga ou exaustão, 30%, problemas para dormir, e 20%, perda de cabelo. Depois de se recuperar da Covid-19, o risco de morte aumenta até oito vezes comparado ao de  alguém que não teve a doença. O =igualdades detalha as sequelas deixadas pela Covid.

Cientistas americanos realizaram uma revisão sistemática de outros 45 estudos envolvendo 9,8 mil recuperados da Covid-19 de todas as regiões do mundo. Eles descobriram que aproximadamente 73% dos pacientes relataram pelo menos um sintoma persistente – que durou semanas ou meses. Esses sintomas, que variam entre falta de ar, exaustão, problemas no sono, depressão, entre vários outros, persistem depois da fase aguda da infecção pelo vírus e afetam a saúde e a qualidade de vida das pessoas.

 Não é apenas o pulmão que é afetado pela Covid-19. Outros órgãos vitais, como fígado e rins, também sofrem com a ação do vírus. É comum, principalmente em casos graves da doença, que pacientes precisem passar por diálise porque os rins não conseguem dar conta de filtrar o sangue. Pacientes que estavam internados em hospitais ingleses e se recuperaram da Covid-19 foram diagnosticados com uma maior disfunção dos órgãos e mais problemas no coração, no fígado e nos rins do que aqueles que ficaram internados por outros motivos. Os eventos cardíacos adversos e a doença hepática crônica foram diagnosticados três vezes mais em quem teve Covid-19 do que em quem não teve; e a doença renal crônica foi diagnosticada duas vezes mais. Apesar de ter uma taxa menor, a diabetes também foi diagnosticada 1,5 vez mais em quem teve a doença do que em quem não teve.

 

Um dos sintomas persistentes mais relatados por pacientes que se recuperaram da Covid-19 é justamente a falta de ar ou dispneia. No total, 26 estudos encontraram relatos desse sintoma, com taxas que variam de 14,6% até 74,3% dos pacientes examinados. Na média de todos os estudos, cerca de 36% das pessoas disseram continuar sentindo dificuldade para respirar por semanas ou meses depois de se recuperarem.

 Depois de se recuperarem da Covid-19, pelo menos um terço das pessoas têm insônia ou dificuldade para dormir. E cerca de 20% relataram queda de cabelo que continuou por vários dias depois da infecção. É o que mostra uma revisão sistemática de vários estudos científicos feita por cientistas americanos. Os pesquisadores ainda não sabem se é o próprio vírus que causa esses sintomas, se é o estresse acumulado depois de ter se recuperado da doença ou se é uma mistura de ambos – mas sabem que isso acontece e que afeta a qualidade de vida e a recuperação dos pacientes.

Cerca de 78% dos pacientes recuperados da Covid-19 que foram submetidos a exame de ressonância magnética cardíaca apresentaram algum tipo de achado anormal no coração, chamado de envolvimento cardíaco. Do total, 60% dos recuperados tinham algum sinal de inflamação no miocárdio. O estudo alemão analisou 100 pacientes entre hospitalizados (33) e pessoas com sintomas leves e tratadas em casa (67), independente de condições preexistentes, da gravidade e do curso geral da doença.

 

Depois da alta hospitalar, pessoas que estavam internadas por Covid-19 têm risco três vezes maior de precisar retornar ao serviço de saúde do que quem estava internado por outro motivo. Das 47,8 mil pessoas com Covid-19 analisadas no estudo, 14 mil precisaram voltar ao hospital nas semanas depois da alta – uma taxa de 29,4%. Entre os sem Covid-19, a taxa foi de 9,2%.

Depois de receber alta do hospital, o risco de morrer é maior para quem estava internado por Covid-19 do que para quem estava internado por outras doenças. Dos 47,8 mil pacientes que receberam alta da Covid-19, 5,9 mil morreram semanas depois de recuperados – uma taxa de 12,3%. Entre os pacientes sem Covid-19, e com as mesmas características e comorbidades, a taxa foi de 1,7%.

Plínio Lopes (siga @Plluis no Twitter)

Repórter freelancer, trabalhou na Agência Lupa e é especializado em jornalismo de dados e fact-checking

Renata Buono (siga @revistapiaui no Twitter)

É designer e diretora do estúdio BuonoDisegno

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