Partidos adversários de Crivella estão buscando maneiras de manter seus candidatos sem identificação até a véspera das eleições, evitando assim possíveis operações de busca e apreensão
MP-RJ entra para o grupo Guardiões do Crivella
APITO AMIGO – Novidade nas portas dos hospitais e das casas dos candidatos a prefeito do Rio de Janeiro. Depois de uma semana tensa, devido a denúncias feitas pela Rede Globo, o grupo de WhatsApp Guardiões do Crivella passou a contar com um reforço de peso: o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, que foi integrado depois de apresentar uma denúncia contra o candidato Eduardo Paes, rival de Crivella no pleito municipal agendado para daqui a dois meses.
“Em 2018, o Ministério Público Federal só apresentou a denúncia sobre o esquema de rachadinha de Flávio Boslonaro depois que ele foi eleito senador, e que o seu pai foi eleito presidente da República”, contou um promotor do MP-RJ. “Quisemos reparar esse erro cometido por nossos amigos do MPF. Apresentando a denúncia contra o candidato Paes nesse momento, voltamos a influenciar na eleição com mão de ferro, que é marca dessa instituição desde os idos tempos da Lava-Jato.”
Para se blindar de futuras investidas do MP, Paes estuda montar chapa com dois vice prefeitos, do PSL e do PSDB, partidos que têm um histórico de resistência no campo das investigações judiciais. “Que político que não tem uns esqueletinhos no armário, porra?”, perguntou o candidato, em entrevista dada nesta manhã. “Mas precisava arrombar o armário em plena pandemia? Não dava pra aguardar o fim da quarentena? Aí eu mesmo abria um armário que eu tenho lá em Maricá, porra, com todas as preocupações sanitárias.”
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