Cocadinhas da Dona Vala ou Bom-bocados da Clarice
Conforme contamos, a visita de Clarice rendeu além de muita alegria, estes bom-bocados que ela preparou enquanto organizava os ingredientes para o bolo de sementes de papoula. É uma receita ótima para ter na manga e usar nas situações que melhoram com uma exibição de dotes culinários. Os bom-bocados ficam prontos num instante – é quase mais rápido do que preparar o pão de queijo da Iara, que por sinal, é tia da Clarice. É uma família de artistas de forno e do fogão... aliás, pela cultura culinária que disseminou, dona Dona Vala merece uma estátua em praça pública, mas como não temos praça, ela entra para o panteão dos Grandes Vultos da Cozinha Transcendental. Aos bom-bocados.
Conforme contamos, a visita de Clarice rendeu além de muita alegria, estes bom-bocados que ela preparou enquanto organizava os ingredientes para o bolo de sementes de papoula. É uma receita ótima para ter na manga e usar nas situações que melhoram com uma exibição de dotes culinários. Os bom-bocados ficam prontos num instante – é quase mais rápido do que preparar o pão de queijo da Iara, que por sinal, é tia da Clarice. É uma família de artistas de forno e do fogão… aliás, pela cultura culinária que disseminou, dona Dona Vala merece uma estátua em praça pública, mas como não temos praça, ela entra para o panteão dos Grandes Vultos da Cozinha Transcendental. Aos bom-bocados.
"Agora, vamos aos bom-bocados, que minha avó chamava de cocadinhas. Ela era bem prática, uma verdadeira dona de casa, e tudo tinha que ser relativamente fácil (apesar do bolo de papoula, outra receita dela, ser um pouco trabalhoso por causa de ter que moer a papoula). Então, esses bom-bocados são simplicíssimos e recomendáveis até para quem é uma anta catatônica na cozinha. Como é praticamente impossível estragar a receita, é ideal para fazer com as crianças e despertar nelas o gosto pela cozinha.
Ingredientes para 15 forminhas (tamanho médio de empada):
1 colher de chá de maizena
1 lata de leite condensado
3 ovos
50 g de coco ralado sem açúcar (se for fresco é melhor, mas fica bom também com aquele em flocos, seco, em fiapos mais compridos. Dá pedaçudismos no negócio!)
Modo de preparo:
1 – Acenda o forno – temperatura média
2 – Unte as forminhas de empadinha com óleo e disponha sobre um tabuleiro grande. Quem tiver, pode usar um pincel para untar e assim evita melecar os dedos.
3 – Quebre os ovos em uma vasilha grande e misture um pouco a clara e a gema, mas nada dramático. Acrescente o leite condensado, a maizena e por último o coco. Misture bem. Pode ser à mão mesmo.
(Se tiver uma jarra de boca larga, use para misturar a massa, porque o bico da jarra torna muito mais fácil transferir a massa para as forminhas e evita respingos. Isso é importante, porque os respingos que caem no tabuleiro acabam queimando e o cheiro de massa carbonizada dissemina o pânico. Fica parecendo que os bom-bocados torraram, quando na verdade ainda estão crus.)
O ideal é que a mistura fique homogênea, pelo menos a maizena precisa ficar muito bem misturada.
(Quem se sentir aflito com essa instrução deve misturar a maizena antes, assim: coloque a colher de chá de maizena em uma vasilha pequena ou até em uma xícara de café, acrescente um pouquinho de leite condensado e misture até conseguir uma pasta. Aí, é só acrescentar um pouco mais de leite condensado para que a mistura fique líquida, junte esse líquido aos outros ingredientes e misture tudo.)
Coloque a massa nas forminhas e asse em forno médio já aquecido até que os bom-bocados cresçam e fiquem dourados. Seria ótimo cravar uma medida de tempo infalível, mas isso é coisa que varia de acordo com o forno. O melhor é manter o olfato alerta, porque os bom-bocados exalam um perfume inebriante quando estão ficando bons. No forno violento da Cozinha Transcendental, por exemplo, assaram muito rapidamente.
Pronto! Dá para fazer variações sobre o tema, como por exemplo adicionar um pouco de queijo ralado (se for da Canastra ralado grosso, melhor), ou algum tempero, tipo um cardamomo ou uma raspinha de limão. Dá ainda para esconder na massa uma surpresinha, tipo um pedacinho de maçã, banana ou abacaxi.
Fundo musical recomendado para preparar bom-bocados:
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