Marta Salomon
Jornalista especializada em políticas públicas e doutora em Desenvolvimento Sustentável (UnB), trabalhou na Folha de S. Paulo e no Estado de S. Paulo
histórias publicadas
“Queima” de cloroquina pré-CPI
Após 337 dias no ar, Ministério da Saúde apagou recomendação para uso da droga às vésperas de comissão ser instalada no Senado
Malabarismo com a fome alheia
Projeto de Michelle Bolsonaro perde fôlego depois que Ministério da Cidadania fica impedido de distribuir cestas básicas com dinheiro destinado a indígenas e quilombolas
Dinheiro público, privilégio militar
Hospitais das Forças Armadas receberam 3,3 bilhões de reais dos cofres públicos na pandemia, mas, mesmo com leitos vazios, não atenderam cidadãos comuns
Na saída, Pazuello reserva bilhões para vacina
Novo ministro da Saúde assume com 3,8 bilhões de reais em caixa para comprar imunizante; parte do dinheiro da vacinação já foi destinada a campanhas publicitárias e gastos militares
Erros em série e 250 mil mortes
Sem plano eficaz de imunização, dinheiro das vacinas paga até gasto sigiloso com operação de inteligência do Exército; governo financia campanha de tratamento precoce e mantém no ar manual para uso de cloroquina
A pedalada de Bolsonaro
Manobra orçamentária pavimentou aliança com Centrão e despejou 3,9 bilhões de reais em obras apadrinhadas por aliados do Planalto; operação ignorou parecer técnico do TCU e oposição do Ministério da Economia
Lobo nasce endividado
Com a dívida da União batendo recorde em 2020, governo federal emite títulos públicos até para pagar propaganda da nota de 200 reais
A gastança amazônica dos militares
Na virada do ano, Ministério da Defesa comprou satélite de 179 milhões de reais e fechou 2020 gastando o triplo dos órgãos ambientais para monitorar a floresta
O campeão da verba pública
Eugênio Mattar, irmão de ex-secretário do governo Bolsonaro, foi quem mais recebeu recursos da União em 2020
Muito gasto, pouca vacina
Contribuinte já desembolsou 2,2 bilhões de reais em projetos de imunização contra Covid; britânica AstraZeneca está no topo do ranking das empresas que mais receberam recursos públicos no ano