Em paralelo, greve das caminhoneiras ameaça paralisar linha de produção da MPB
Venezuela recebe onda de refugiados brasileiros
CARACAS, MANO – “O governo venezuelano vai mostrar que sabe receber os imigrantes. Vamos repartir o pão e a propina com nosso vizinho, que vem passando por um momento difícil, sob um governo autoritário e ilegítimo.” A frase foi dita pelo presidente venezuelano Nicolás Maduro, em pronunciamento de cinco horas sobre os refugiados brasileiros que têm buscado o país para fugir da crise provocada pela alta do diesel e da gasolina.
Mais de 800 pessoas têm cruzado a fronteira entre os dois países, a cada dia, em busca de produtos essenciais como remédios, alimentos e carisma presidencial. Algumas levam apenas roupas, panelas e patos de borracha. “A Venezuela tem bastante petróleo, né? A esperança é que lá o mercado tenha a liberdade de regular o próprio preço”, disse um retirante da Faria Lima, revoltado com a queda das ações da Petrobras.
Em Brasília, a crise provocada pela greve dos caminhoneiros foi minimizada pelo marqueteiro e frentista do Planalto, Elsinho Mouco. “Os carros não estão mais saindo da garagem. Sem carro na rua não tem trânsito. Sem trânsito não tem poluição. Sem poluição a Marina perde voto. Sem a Marina o Temer pode concorrer à Presidência.”
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