O candidato João Doria tem estudado mudar o nome para João Dólar para tentar subir nas pesquisas de voto
Com dólar beirando R$ 4,20, Alexandre de Moraes é escalado para cortar a moeda
BAD TRIP – “É uma declaração de guerra. Guerra ao dólar. E essa guerra se combate no front, então a minha presença aqui é simbólica e necessária”, afirmou o ministro do STF Alexandre de Moraes, enquanto usava um facão para decepar zeros e cortar indexações na Bolsa de Valores de São Paulo. “Fui chamado porque todos viram os resultados vitoriosos das minhas ações na guerra às drogas. Mas agora o inimigo é outro, parceiro. E o inimigo, assim como a maconha, é verde”.
Moraes se referia ao famoso episódio ocorrido quando ainda era ministro da Justiça – e resolveu deixar o posto, em Brasília, para destruir pessoalmente uma plantação de maconha. “Me chamavam de Lex Luthor, mas ali eu mostrei que eu nasci pra ser Rambo”, relembrou, orgulhoso. “E agora, com o dólar chegando a R$ 4,20, foi a vez de dar prosseguimento a esta saga da masculinidade.” Desde que escalado para combater o dólar, Moares só tem se referido ao mercado como “elemento”. “Se o elemento acordar agitado amanhã, meto um saco plástico na cabeça da Selic que a taxa desce rapidinho, parceiro.”
Analistas indicam que grupos já agem nos bastidores para barrar as ações de Moraes. Esses grupos estão ligados ao lobby dos parques de diversões nacionais que, com a alta do dólar, vêm tendo altos números de visitantes. “Ninguém aguenta mais a competição com a Disney. Agora o Beto Carrero e o Beach Park já conseguem até pagar o Whindersson Nunes pra descer em toboágua. São nossos melhores tempos”, disse um advogado ligado aos parques.
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