Aqui, um raro flagrante de Salles na Amazônia, após fazer a entrega de uma queimada numa área de proteção
07ago2019 | 18h49 | Brasil
Após ser chamado de office boy, Ricardo Salles entra pro Rappi
iMAZÔNIA – “Office boy é o ca$*&#ˆ, eu trabalho com economia comparilhada!”, gritou o ministro e multi-tasker Ricardo Salles ao deixar uma audiência em que foi ironizado, na Câmara dos Deputados. Em seguida, Salles subiu numa moto laranja, para cumprir uma encomenda feita pela União Nacional Ruralista, que havia comprado 6.875 hectares de mata virgem à vista no cartão de crédito.
“O problema não é vender a Amazônia. O problema é entregar”, continuou Salles, justificando por que resolveu ingressar no novo ramo. “Antes o brasileiro só podia pedir uma pizza, um sushi ou uma comprinha do mercado em casa. Mas e o brasileiro de bem que ainda precisava ir até a Amazônia para garimpar? Quem olhava por ele?”
Salles explicou que agora, com a joint-venture entre o aplicativo e o seu ministério,os usuários poderão contratar motoboys para garimpar territórios indígenas, desmatar áreas de proteção, ou brigar com estrangeiros sobre o futuro do Fundo Amazônia. “O usuário ainda vai poder usar o app pra cancelar multa do Ibama e adquirir cargos de confiança no ICMBio, desde que ele seja milico ou PM, é claro.”
O ministro da Ciência, Marcos Pontes, já avisou que pretende usar o app para exonerar os próximos diretores do Inpe.
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