
A escritora Helena Lahis: em vários aspectos, a vida dela hoje está pior do que era antes daquela tarde de domingo em que foi levada para dentro de uma ambulância, de modo abrupto CRÉDITO: FE PINHEIRO_2025
A internação
Como uma mulher apaixonada foi confinada, contra a própria vontade, em uma clínica psiquiátrica
Angélica Santa Cruz | Edição 223, Abril 2025
Foram quase 100 minutos de puro constrangimento. Na noite de 12 de setembro do ano passado, dez conselheiros do Tribunal Regional de Ética Médica do Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro (Cremerj) se reuniram em sessão online para o julgamento do processo ético-profissional nº 2998/2022. Era o ponto final de uma investigação sigilosa que durou dois anos e se esparramou por um volume de mais de mil páginas.
A denunciada era a psiquiatra carioca Maria Antonia Serra Pinheiro. A autora da denúncia: a escritora Helena Tavares de Souza – que assina seus livros como Helena Lahis e teve dez minutos para fazer um inventário do que a levou a pedir a punição da psiquiatra.
Reportagens apuradas com tempo largo e escritas com zelo para quem gosta de ler: piauí, dona do próprio nariz
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