Vinícius Júnior: ele não quer que seu instituto trabalhe só para tornar as aulas mais atraentes para crianças em municípios pobres. Pediu que também se concentre no combate ao racismo CRÉDITO: DOUGLAS NASCIMENTO_2023
Vini Jr, a construção de um jogador antirracista
A estratégia do atleta brasileiro para combater o preconceito dentro e fora dos campos
João Gabriel de Lima | Edição 204, Setembro 2023
De Madri
O dia 21 de maio tinha tudo para ser especial para o Valencia, um dos times de futebol mais tradicionais da Espanha, e para a historiadora brasileira Sylvia Brito, moradora da cidade que dá nome ao clube. O Valencia comemorava o centenário de seu estádio, o mítico Mestalla, um dos mais antigos do país. E Sylvia Brito iria a um jogo em Valência pela primeira vez, em companhia do marido espanhol, Carlos González. O casal queria testar se a experiência de ir a um estádio seria amigável para o filho de 5 anos, que está no espectro autista. Carlos, ele próprio, estava voltando ao Mestalla depois de vinte anos, quando desistiu de ver os jogos devido aos “ultras”, apelido das torcidas conhecidas pela violência intolerável. Sylvia vestiu uma camiseta da Seleção Brasileira em homenagem aos craques brasileiros que estariam em campo: Rodrygo, Militão e Vinícius Júnior, todos do time adversário, o Real Madrid.
Reportagens apuradas com tempo largo e escritas com zelo para quem gosta de ler: piauí, dona do próprio nariz
ASSINELeia Mais