Brazuela, mapa adaptado de Tupungato_shutterstock
Na piauí_179
A capa e os destaques da edição de agosto
Arriba! Brazuela, união entre o Brasil e aquele-país-que-não-deve-ser-nomeado para evitar pesadelos das elites tupiniquins, dá nome à capa da piauí_179. Se antes elas queriam sua própria versão do muro de Donald Trump para barrar imigrantes venezuelanos, agora se juntam a brasileiros pobres para invadir o México e chegar aos Estados Unidos em busca de vacina ou asilo. Isn’t it ironic? Leia na reportagem Próxima parada: México, de João Batista Jr.
Em terras brazucas, uma pequena cidade do interior de São Paulo mostra que — quem diria! — seguir a ciência durante uma pandemia pode mesmo poupar centenas de vidas. Camille Lichotti foi a Araraquara e detalha, em O Lockdown, como o município acabou arrastado para o furacão de desinformação que domina o embate político nacional. E Roberto Kaz conta a história de um projeto de lei que nasceu para defender o meio ambiente e transformou-se numa arma contra ele durante sua tramitação, em A Metamorfose.
Mas fiquem calmos, que não há motivo para pânico. A luz que pode combater a escuridão da desinformação é a educação, certo? Bom, nesse caso, alguém chame o eletricista. Em O Apagão, Luigi Mazza mergulhou na rotina e nas políticas do Ministério da Educação e descobriu que o órgão, sob hegemonia de evangélicos, vive entre a inépcia e a paralisia. Lá no fim do túnel, ou lá no Bodocongó, porém, há esperança: Fernando Tadeu Moraes fala de um polo de pesquisas avançadas no Agreste Paraibano, balbúrdia de gente que insiste em manter sua velinha acesa.
Ainda que as novas tragédias se avolumem, é preciso falar também das antigas. Servindo e protegendo sabe Deus o quê, um grupo de policiais militares resolveu comemorar no WhatsApp a chacina mais brutal da história do Rio de Janeiro, que terminou com 28 mortos, relata Armando Antenore. Em Os Sobreviventes, Rosy Auguste Ducéna compartilha um diário que detalha o horror de haitianos pobres e o contexto que culmina no assassinato do presidente em sua própria casa.
Em Espelho do passado, Lilia Moritz Schwarcz conta a história de Helena Monteiro da Costa, hoje com 97 anos. Helena é filha do mais longevo ex-escravizado de Santos de que se tem notícia. Além de mais reportagens, a edição traz ainda sete esquinas, uma HQ de Andrício e a poesia de André Capilé.
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