Salve geral
“Fim de papo! Kleber, Loureiro!” Era assim que o rubro-negro vozeirão de Jorge Curi anunciava o final dos clássicos no Maracanã, dando a deixa para que os repórteres de campo da Rádio Globo – Kleber Leite e Loureiro Neto – invadissem o gramado para as entrevistas de praxe.
E é assim, pegando carona em um dos mais conhecidos bordões das transmissões radiofônicas do futebol carioca, que anuncio o final da minha participação aqui.
“Fim de papo! Kleber, Loureiro!” Era assim que o rubro-negro vozeirão de Jorge Curi anunciava o final dos clássicos no Maracanã, dando a deixa para que os repórteres de campo da Rádio Globo – Kleber Leite e Loureiro Neto – invadissem o gramado para as entrevistas de praxe.
E é assim, pegando carona em um dos mais conhecidos bordões das transmissões radiofônicas do futebol carioca, que anuncio o final da minha participação aqui.
Em maio de 2013, quando eu e o editor do site da piauí tratamos do lançamento do enquanto traçávamos um honesto filé à Oswaldo Aranha na Taberninha da Glória, combinamos publicar um post por semana durante seis meses, prazo que se esgotaria em novembro do mesmo ano e o que daria algo entre 24 e 30 posts.
Fomos muito além do que imaginávamos. Espichamos o período até dezembro de 2014 e publicamos um número de posts quatro vezes maior do que o previsto: 124.
Claro que há um carinho especial por alguns textos, e escolhi dez deles para re-linkar aqui, a fim de satisfazer a curiosidade de quem chegou ao blog só agora e não leu nenhum deles.
Gosto do Pra que time você torce: o do Uram ou o do Delcir?, que trata dessa modernidade de empresário ser dono de jogador.
Do Futebol muito mais simpático, sobre a transmissão pela tevê do jogo entre Guarani e Madureira, pela série C.
Do Injustiçados, em que lembro algumas passagens divertidas protagonizadas por meu pai.
Do Um título dedicado ao grande Mano Menezes, escrito de madrugada, logo após o Flamengo conquistar a Copa do Brasil 2013.
Do O dono das Laranjeiras, que antecipa o que viria a acontecer com a parceria entre Celso Barros e o Fluminense.
Da série que abordava cada uma das seleções da Copa, com destaque para Existe arroz à grega, iogurte grego, churrasco grego. Mas futebol grego não existe, despretensiosa e bem-humorada análise da seleção grega, e para A grande ameaça, premonitório post que alertava para os perigos da seleção alemã.
Do Obrigado, Felipão, post-desabafo contra os incontáveis erros cometidos por Felipão na Copa.
Do Quinta-feira triste, que lamenta o episódio de racismo no jogo entre Grêmio e Santos.
E do Tempo de vagabundagem, porque foi o último e por George Best ter sido uma das minhas grandes admirações no futebol internacional.
Agora, feito convenção de empresa de vendas ou festa de formatura, é botar We are the champions pra tocar, arremessar para o alto os papeizinhos picados e convidar os leitores que torcem pelo Flamengo para acompanhar o blog http://republicapazeamor.com.br
É lá que estou desde janeiro desse ano, convidado por Arthur Muhlenberg para formar com ele, Nivinha, Vivi Mariano e o ilustrador Arnaldo Branco um coletivo humilde e imparcial. Tenho certeza de que – como diz o Muhlenberg – quem fecha com o certo vai se divertir. Os pobres de espírito que não são flamenguistas também estão convidados, e serão sempre recebidos com carinho e comiseração.
Quanto ao , vai continuar e certamente com muito mais qualidade – o que, convenhamos, não chega a ser tão difícil. Tenham um pouquinho de paciência, porque vem coisa boa por aí.
Agradeço aos leitores que vieram chegando devagar e no final eram muitos; àqueles que não se intimidaram diante do código captcha e conseguiram, bravamente, postar seus comentários; ao editor do blog (não adianta citar seu nome, porque sei que ele vai cortar); ao pessoal da revista – Bernardo, Paula, Luiza, Gabriela – que sempre ajudou a subir os posts; a João Saldanha (in memoriam) e Tostão (o cara que melhor pensa e escreve sobre futebol no Brasil), que me abasteceram com histórias e opiniões que serviram de gancho para muitos posts e ajudaram a deixar esse espaço mais bacana.
Valeu todo mundo. E como diria o sempre inspirado e saudoso Saldanha, vida que segue.
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