A Terra é redonda (mesmo): Além da ficção
Episódio apresenta os estímulos econômicos para empresas e países diminuírem suas emissões, na literatura e no mundo real
Não será possível limitar os impactos da crise climática se não houver estímulos econômicos para empresas e países diminuírem suas emissões dos gases que estão aquecendo a atmosfera. O episódio 7 de A Terra é redonda (mesmo), o podcast de ciência e meio ambiente da revista piauí, discute diferentes tipos de estímulo criados com essa finalidade na ficção e na realidade.
O programa parte de um caso ficcional – a moeda de carbono adotada no romance The Ministry for the Future [O Ministério para o Futuro], de Kim Stanley Robinson – para apresentar mecanismos criados no mundo real, como uma taxa sobre o carbono e os mercados de créditos de carbono criados dentro do Acordo de Paris.
Em entrevista ao apresentador Bernardo Esteves, especialistas mostram como o Brasil está atrasado nessa corrida e discutem os cuidados que devemos tomar para que os compromissos de neutralidade líquida de emissões assumidos por empresas e países não fiquem apenas no plano da ficção.
O episódio conta com depoimentos dos seguintes entrevistados:
– Giovana Madalosso, escritora, com livros publicados no Brasil e em diversos outros países, colunista no portal Fervura no Clima!;
– Natalie Unterstell, especialista em políticas públicas ambientais e presidente do Instituto Talanoa;
– Shigueo Watanabe, físico especializado em mudanças climáticas e nos mercados de carbono; colaborador do ClimaInfo, uma newsletter semanal sobre a crise climática;
– Joaquim Levy, economista, ex-ministro da Fazenda no governo Dilma Rousseff e ex-presidente do BNDES; Diretor de Estratégia Econômica e Relações com Mercados no banco Safra. Ele publicou um documento apontando caminhos para a economia brasileira zerar suas emissões de carbono;
– Marina Grossi, economista, presidente do Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável;
– Almir Suruí, cacique-geral dos Paiter-Suruí e ativista ambiental, idealizou o Projeto Carbono Suruí, o primeiro projeto no mundo de venda de créditos de carbono com certificação internacional feito por povos indígenas.
A segunda temporada de A Terra é redonda (mesmo) tem oito episódios e discute as principais ameaças ao meio ambiente e os maiores desafios que o Brasil tem para se preparar para o mundo da emergência climática. A temporada é realizada em parceria com o Instituto Talanoa, com produção da Trovão Mídia. O oitavo e último episódio será publicado na quinta-feira, 29 de setembro.
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