O governo não tem um plano de emergência caso seja necessário resgatar o soldado Mourão (Pedro Ladeira/Folhapress)
Bolsonaro escala Mourão – e apenas Mourão – para enfrentar todo o exército americano
BAÍA DOS GADOS – “Quando acaba a saliva a gente parte pra pólvora. E quando acaba a pólvora, parte pro Mourão, tá ok?” Foi assim que o presidente Jair Bolsonaro anunciou a convocação do general da reserva Hamilton Mourão para ser o exército de um homem só na guerra iminente a ser travada entre o Brasil e os Estados Unidos.
“Se eu pudesse eu demitia o cara lá que tá levando o comunismo pra Amazônia. Mas como ele é indemissível, eu escalo ele pra essa guerra daí, tá ok?”, explicou Bolsonaro. Mourão terá à disposição 200 latas de tinta branca e 400 mil comprimidos encalhados de cloroquina, produzidos no começo do ano pelo laboratório do exército. “Se a gente ganhar, mérito da cloroquina. Se perder, a culpa é do Mourão”, explicou o presidente, aproveitando para avisar que a patente de seu vice foi rebaixada para a de soldado-raso.
Mesmo não entrando em combate, as tropas receberão um reforço. O presidente convocou seu filho Jair Renan, o Zero Quatro, para dar treinamento às forças especiais. “É negócio de Playstation que joga com aquele óculos que é igual a realidade, tá ok?”, explicou Bolsonaro. “Ele já ganhou três campeonatos do condomínio, então tem competência pra isso daí.”
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