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    Em um julgamento de mais de oito horas, o Tribunal Regional Federal da 4ª Região condenou Lula por unanimidade a 12 anos e um mês de prisão FOTO: SYLVIO SIRANGELO/TRF4

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A semana no site da piauí

Os detalhes do julgamento de Lula e da novela jurídica que se inicia, os últimos dias do recadastramento biométrico em Salvador, o Brasil na elite da matemática mundial e outras histórias

| 26 jan 2018_21h02
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Por três a zero, o TRF-4 confirmou a condenação e aumentou a pena de Lula. A equipe da piauí acompanhou os detalhes do julgamento e do dia do ex-presidente, que discursou em São Paulo após o resultado: “Eu até já nem queria mais fazer política. Eu agora quero ser candidato a presidente da república.”

Agora, as chances de Lula estão no Superior Tribunal de Justiça, segundo Michael Mohallem. O professor e coordenador do Centro de Justiça e Sociedade da FGV-Direito Rio escreveu para a piauí antes e depois do julgamento para explicar a novela jurídica que se iniciou no TRF-4 e que fará sombra à campanha presidencial.

Antes da decisão do tribunal, o petista Jaques Wagner afirmou que “substituir Lula seria como roubar a namorada do melhor amigo.” O  ex-governador da Bahia nega ser “plano B” do PT à Presidência, mas deixa brecha: “Se Lula for impedido, aí teremos um plano E, de emergencial.”

No dia do julgamento, milhares de pessoas saíram às ruas em apoio ao político, contra algumas centenas mobilizadas pelo Movimento Brasil Livre. Os números mostram o baixo poder de adesão dos grupos antipetistas após terem acompanhado a concretização de bandeiras como o impeachment de Dilma Rousseff, em 2016, e a condenação de Lula.

O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra e a Central Única dos Trabalhadores criaram uma guarda própria para os atos no julgamento de Lula. Dois mil militantes com braçadeiras nas quais se lia “segurança voluntária” foram treinados pelas entidades para atuar nas manifestações pró-Lula em Porto Alegre. O objetivo era conter o que chamam de “infiltrados” – e também seus próprios manifestantes.

A Brigada Militar de Porto Alegre aprovou a criação da guarda. Para o subcomandante da polícia, o recrutamento de 2 mil “seguranças populares” pelas entidades era medida “positiva”, desde que não “cometessem atos arbitrários.” Já para o MBL, a guarda constituía uma “milícia”.

Por @albertobenett

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Em Salvador, eleitor passou a noite em fila para poder votar em outubro. O recadastramento na capital baiana acaba dia 31 e, até sexta-feira (19), 37% dos eleitores ainda não haviam feito a biometria. No dia, a espera levava até cinco horas. Trump minimiza o protecionismo para conquistar o Fórum Econômico Mundial. Em um ambiente de ostentação tão familiar quanto o de seu clube de golfe, o presidente dos Estados Unidos empenhou-se em desfazer a aura de isolacionista radical. A crise econômica deu o passe para eleger George Weah, ex-Bola de Ouro, presidente da Libéria. A epidemia de ebola paralisou a economia e iniciou o processo que levou o ex-centroavante e oposicionista ao comando do país africano. O Brasil chega à elite da matemática mundial. A União Matemática Internacional, que classifica os países-membros em função da qualidade da pesquisa que fazem, decidiu promover o Brasil para o grupo que reúne as maiores potências do campo. A promoção reconhece o bom momento da disciplina no país, coroado com a Medalha Fields de Artur Avila, perfilado pela piauí em 2010, e a realização do maior congresso internacional da área.

A obra do metrô em Salvador segrega bairros e destrói o jardim de Burle Marx, maior paisagista brasileiro. Para o arquiteto e ensaísta Francesco Perrotta-Bosch, o impacto da nova linha na paisagem da terceira maior cidade do país lança a questão: que tamanho deve ter uma estação de metrô no Brasil?

Em seu texto da semana, Eduardo Escorel escreve sobre a irreverência mansa de The Square – A Arte da Discórdia. Indicado ao Oscar de Melhor Filme em Língua Estrangeira e vencedor da Palma de Ouro no Festival de Cannes, o longa de Ruben Östlund pretende tocar de forma agressiva em feridas da sociedade sueca.

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