Eliete Negreiros
histórias publicadas
Dolores Duran, Estrada do Sol
"É de manhã/ Vem o sol mais os pingos da chuva que ontem caiu/ Ainda estão a brilhar/ Ainda estão a cantar/ Ao vento alegre que me faz esta canção..." Domingo silencioso, ameno.
Nelson Cavaquinho, Luz Negra
Salve Mestre Candeia
O sincretismo de Baden Powell
Nunca mais me esqueci, Teatro Gazeta, aquele violão do Baden ecoando pela sala e a voz grave e majestosa de Márcia cantando os afro-sambas: Pedra preta diz pandeiro tem que pandeirá / Pedra preta diz, viola tem que violá / O galo no terreiro fora de hora cantô / Pandeiro foi se embora e pedra preta gritô / Ulô pandeiro, ulô viola, / Ulô pandeiro, ulô viola. De estarrecer.
Chão de estrelas, arranha-céu: Orestes Barbosa
Paulinho da Viola e o choro: velhas histórias, memórias futuras
Orlando Silva, o cantor das multidões
“Nada além, nada além de uma ilusão”. “Lábios que beijei, mãos que eu afaguei / Numa noite de luar assim / O mar na solidão bramia / E o vento a soluçar pedia / Que fosses sincera para mim / Meu coração, não sei por que...” Quem me mostrou a beleza do canto de Orlando Silva foi meu amigo Arrigo Barnabé. Minha família é muito musical, na infância eu vivia rodeada pela música, mas não me lembro de ter ouvido Orlando Silva e acho mesmo que não ouvi porque seu canto é algo que não se esquece.
Os poetas e suas escolas
Pois é, é carnaval. Como são lindas as canções que Paulinho da Viola, Cartola e Nelson Cavaquinho fizeram para suas escolas. Quanta inspiração! É sobre isso que vou escrever, é isso que vamos ouvir. Pra começar, vou contar brevemente como nasceram as escolas de samba que cativaram meu coração paulistano. Como não se render á beleza de Pranto de poeta? E Foi um rio que passou em minha vida?
Lamartine Babo, o rei do carnaval
Antonio Carlos Brasileiro Jobim
“Um cantinho, um violão/ este amor, uma canção/ pra fazer feliz a quem se ama”. Hoje Antonio Carlos Jobim faria 86 anos. Sua música continua cada vez mais viva. Tom é essa maravilha de ser humano que deixa a gente sem ter o que falar: ao evocar o compositor e sua música, tudo soa pequeno e fora do lugar.