Rafinha Bastos é acusado de provocar queda na projeção do PIB
BANCO CENTRAL – Uma nova piada de Rafinha Bastos causou mal estar nos mercados e aumentou o mau humor dos investidores. Em seu show de stand up, o humorista fez trocadilho fálico com as siglas do PIB, deu estocadas de mau gosto nas ministras Gleisi Hoffmann e Ideli Salvatti e elogiou bastante a maneira como o Primeiro-Ministro italiano Silvio Berlusconi passa os seus fins de semana. As blagues foram amplamente noticiadas pela imprensa e causaram revolta internacional. Só a Itália reagiu favoravelmente, estendendo um convite à ministra Gleisi – mas não à ministra Ideli Salvatti – para que passe o feriadão dos dias dos mortos na Sardenha.
Inconformado, Guido Mantega convocou uma reunião de emergência e desabafou: "Assim não é possível. A gente trabalha dezoito horas por dia para diminuir os efeitos da crise internacional, vem um cara desses e faz uma piada que desestabiliza o país dessa maneira!" Em seguida, reviu para baixo as estimativas de crescimento do Brasil pelos próximos 59 anos, pondo a responsabilidade no comediante.
Alvo de um processo por danos morais, na ordem de 100 mil reais, movido por Wanessa Camargo, que se sentiu ofendida com uma piada deselegante, Rafinha devolveu na mesma moeda. "Comprei o último CD da Wanessa Camargo. Assim que terminei de ouvir a última faixa, acionei meu advogado e entrei com um processo. Para tudo há um limite na vida", desabafou. O humorista garante que tratará Mantega na mesma moeda.
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Após Forever 21, Brasil aguarda fechamento da Forever 17
QUEIMA DE ESTOQUE - Depois do fechamento da Forever 21, das fábricas da Ford, Mercedes, Audi, Sony, Roche e dos mercados da rede Wal Mart, o Brasil aguarda agora o fechamento da holding Forever 21, que teve um prejuízo de R$ 37 bilhões em receitas do relator. O mercado acredita que o fechamento pode ocorrer no dia 2 de outubro (salvo pela XP).
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RODEO DRIVE - "Era isso ou intervir no preço da gasolina", lamentou o ministro Paulo Guedes, em uma sala lotada de agroempresários do sertanejo universitário. "E na gasolina não dá pra mexer porque todo presidente da Petrobras é esquerdista e contra o governo Bolsonaro", continuou Guedes, referindo-se aos 37.891 brasileiros nomeados e demitidos da presidência da estatal nas últimas duas horas.
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