Movimento estudantil parte para Sierra Maestra
SÃO PAULO – Após hostilizar a blogueira cubana com foices e archotes, centenas de integrantes do movimento estudantil organizaram caravanas rumo a Sierra Maestra: "Passaremos em portas de fábricas e no campo para arrebanhar o proletariado e os campesinos cansados da exploração", defendeu Igor José Fernando, estudante de sociologia, enquanto dava partida em seu Gurgel branco. "Em seguida, vamos pedir a exumação de Fidel Castro", completou.
Centenas de panfletos foram mimeografados com mensagens contra a mais-valia, a propriedade privada, a revista The Economist e a CIA. "Apenas repercutimos as diretrizes de nossos camaradas da União Soviética", reiterou Pablo Arruda, líder sindical do departamento de Letras. Ao ser informado que a Sierra Maestra não ficava em São Paulo, Arruda coçou a cabeça e perguntou: "ué, mudou?".
Em nota oficial, o PMDB declarou que a vinda da dissidente cubana ao Brasil foi boa e ruim. Silas Malafaia declarou-se estupefato com radicalismo do movimento estudantil.
No final da tarde, um dissidente do movimento estudantil organizou protesto contra o protesto contra Yoani Sánchez.
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