19jun2015 | 17h22 | Economia

Licitação escolherá novos integrantes do consórcio que administra o Brasil

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CURITIBA É AQUI – Em comunicado oficial, o consórcio que administra o Brasil lamentou a prisão dos presidentes da Odebrecht e Andrade Gutierrez. "Diante de tão expressiva baixa em nossos quadros, não temos mais condições corporativas de manter os níveis chineses de crescimento no DIB, o Desvio Interno Bruto", diz o texto, que concluiu em tom de desabafo: "A casa caiu. E não temos mais empreiteiras para reconstruí-la".

Ciente da urgência de um novo modelo para administrar o país, o Governo Federal anunciou a abertura de uma licitação para a escolha de novos integrantes do Consórcio. "Nunca antes na história desse país os níveis mais altos do organograma de administração haviam ficado vagos", disse um membro do governo que, apesar da língua presa, pediu para não ser identificado.

O premiê Eduardo Cunha prometeu aprovar uma Reforma Neolítica para que o clima de normalidade volte a pairar sobre toda a nação. "Apresentaremos uma Proposta de Emenda à Constituição para legalizar o financiamento mútuo público-privado, e vice-versa. Também vamos acabar com essa farra da Polícia Federal, que desequilibra as forças democráticas quando resolve atuar. Pelo nosso projeto, todas as decisões da PF deverão ser submetidas a mim", explicou.

No final do dia, Gerald Thomas anunciou de Nova York que sua Companhia de Ópera Seca começou a ensaiar a peça Acorda, Brasil, do dramaturgo Antônio Ermírio de Moraes. "Vamos revisitar esse clássico do teatro do absurdo lançando mão do distanciamento odebrechtniano", explicou o diretor, mostrando a bunda aos repórteres no final.    

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