Licitação escolherá novos integrantes do consórcio que administra o Brasil
CURITIBA É AQUI – Em comunicado oficial, o consórcio que administra o Brasil lamentou a prisão dos presidentes da Odebrecht e Andrade Gutierrez. "Diante de tão expressiva baixa em nossos quadros, não temos mais condições corporativas de manter os níveis chineses de crescimento no DIB, o Desvio Interno Bruto", diz o texto, que concluiu em tom de desabafo: "A casa caiu. E não temos mais empreiteiras para reconstruí-la".
Ciente da urgência de um novo modelo para administrar o país, o Governo Federal anunciou a abertura de uma licitação para a escolha de novos integrantes do Consórcio. "Nunca antes na história desse país os níveis mais altos do organograma de administração haviam ficado vagos", disse um membro do governo que, apesar da língua presa, pediu para não ser identificado.
O premiê Eduardo Cunha prometeu aprovar uma Reforma Neolítica para que o clima de normalidade volte a pairar sobre toda a nação. "Apresentaremos uma Proposta de Emenda à Constituição para legalizar o financiamento mútuo público-privado, e vice-versa. Também vamos acabar com essa farra da Polícia Federal, que desequilibra as forças democráticas quando resolve atuar. Pelo nosso projeto, todas as decisões da PF deverão ser submetidas a mim", explicou.
No final do dia, Gerald Thomas anunciou de Nova York que sua Companhia de Ópera Seca começou a ensaiar a peça Acorda, Brasil, do dramaturgo Antônio Ermírio de Moraes. "Vamos revisitar esse clássico do teatro do absurdo lançando mão do distanciamento odebrechtniano", explicou o diretor, mostrando a bunda aos repórteres no final.
Leia também
Construção de prisões domiciliares reaquece o mercado imobiliário
Após alta de ações da Petrobras, empresas investem em corrupção
Eduardo Cunha permitirá que Congresso se chame Arena Odebrecht
Petrobras anuncia descoberta de nova bacia fisiológica
Inspirada por contabilidade criativa da Petrobras, CBF anuncia que Brasil ganhou da Alemanha
Odebrecht vence leilão e administrará Roraima
Leia Mais
Bolsonaro acelera privatização dos Correios para evitar mais cartas pela democracia
SALDÃO - "Essa coisa de cartinha pela Democracia pra cá, cartinha pelo Estado de Direito pra lá, isso aí só acontece porque o envio de carta tá muito barato, tá ok?", explicou o presidente Jair Bolsonaro, num evento democraticamente aberto a qualquer general de quatro estrelas, ocorrido hoje no Clube Militar em Brasília. "Então vou privatizar logo os Correios que aí o mercado joga o preço lá em cima e não vai mais ter carta."
Após Forever 21, Brasil aguarda fechamento da Forever 17
QUEIMA DE ESTOQUE - Depois do fechamento da Forever 21, das fábricas da Ford, Mercedes, Audi, Sony, Roche e dos mercados da rede Wal Mart, o Brasil aguarda agora o fechamento da holding Forever 21, que teve um prejuízo de R$ 37 bilhões em receitas do relator. O mercado acredita que o fechamento pode ocorrer no dia 2 de outubro (salvo pela XP).
Para conter a inflação, Paulo Guedes cancela novos shows de Gusttavo Lima
RODEO DRIVE - "Era isso ou intervir no preço da gasolina", lamentou o ministro Paulo Guedes, em uma sala lotada de agroempresários do sertanejo universitário. "E na gasolina não dá pra mexer porque todo presidente da Petrobras é esquerdista e contra o governo Bolsonaro", continuou Guedes, referindo-se aos 37.891 brasileiros nomeados e demitidos da presidência da estatal nas últimas duas horas.
Com rejeição de Bolsonaro subindo a 59%, Paulo Guedes já pensa em privatizá-la
