WASHINGTOVSKY – “Mais vale um Trump na mão do que uma Copa e uma Olimpíada voando.” A frase foi dita ontem pelo presidente russo Vladimir Putin, em discurso em frente ao Mausoléu para a Democracia, que está sendo erguido ao lado do túmulo de Lênin em Moscou. Putin anunciou o plano do país para a conquista de um novo ouro na eleição americana de 2020, que tornou-se ainda mais urgente após a Rússia ser banida das próximas Copa e Olimpíadas em função dos 1.836.864 casos de doping registrados pela Wada, a Agência Mundial Antidoping, nas últimas duas horas.

“Ginástica olímpica é coisa do passado”, explicou Putin. “Desafio muito maior é ganhar o ouro em território inimigo, com um atleta descreditado, como fizemos com o Trump três anos atrás.” O presidente russo aproveitou para elogiar o sistema de fiscalização da eleição americana, bem mais brando do que aquele aplicado pela Wada. “Lá é possível hackear email de candidata democrata. ou turbinar a campanha de um bilionário desvairado sem ter que prestar conta pra ninguém.” Lembrou que nada ocorreu depois que foram flagradas altas doses dos anabolizantes Facebookzol e Cambridge Analytizina na urina de Donald Trump.

“Estamos desenvolvendo nosso potencial mirando no Triatlhon, que consiste em conquistar a Câmara dos Representantes, o Senado e a Presidência dos Estados Unidos. Temos também excelentes perspectivas na prova de arremesso de fake news, revezamento quatro por cento de propina e boatos ornamentais”, disse Putin. O presidente Donald Trump, por sua vez, afirmou estar animado: “Vamos entrar em campo seguindo os ensinamentos do professor, sem humildade, sem respeitar o adversário, visando a vitória gigante, a maior vitória que você já viu. Vai ser uma vitória enorme.”