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30set2020 | 12h02 | Internacional

Brigas no Leblon e em São Paulo foram ação de marketing para debate dos EUA

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RICOFOBIA – “Eu tenho berço”, gritou o republicano Donald Trump durante o debate de ontem com o democrata Joe Biden – o primeiro dos três embates sangrentos que serão realizados para definir quem será o próximo presidente da rua Dias Ferreira. “Vamos resolver isso na polícia. Qual é o teu nome?”, continuou Trump, antes de ligar para o delegado John Baptist, do FBI, para registrar um boletim de ocorrência. “It’s gonna be a huge boletim de ocorrência”, continuou.

Embora tenha chocado parte do público, a cena já havia sido antecipada, no fim de semana, por uma ação de marketing que mostrava gente branca e privilegiada brigando de maneira caótica, numa rua no Leblon e num restaurante em São Paulo. Não foi coincidência: era tudo parte de uma ação publicitária.
“A gente tentou trazer esse mindset desse asset pra esse job”, explicou o publicitário responsável pela ação. “Ali no Leblon você não sabe quem está certo e quem está errado mas mesmo assim acaba escolhendo um lado. Às vezes é o menos pior, ou o mais espetacular, o que importa é que escolhe. E é essa a essência da democracia.”
Também fez parte da estratégia de divulgação o vídeo gravado pelo democrata Joe Biden depois do debate, “Estávamos num jato conversível, eu, meu amigo Obama e minha amiga Hillary, quando ouvi o outro candidato me chamando de vagabundo. Não satisfeito, ela jogou uma tuitada nas minhas costas. Como não tenho sangue de barata, fui lá e chamei ele de palhaço, mentiroso e de pior presidente dos Estados Unidos. Tô certo? Eu acho que eu tô.”