Na piauí_197

O mês de janeiro de 2023 entrou para a história do Brasil com dois acontecimentos dramáticos. O primeiro, a horrenda calamidade a que vinha sendo submetido o povo Yanomami, está na capa da piauí_197, que traz a definição da palavra “genocídio” sobreposta à imagem de um detalhe de uma cesta confeccionada por yanomamis em cipó-titica.

O segundo, a delinquência golpista em Brasília, é tratado na edição de fevereiro por três peças: O poço, uma reportagem de Breno Pires, fala sobre o futuro de Bolsonaro e da extrema direita. Quatro anos em quatro horas, uma análise de Fernando de Barros e Silva, examina o que a intentona representa para a democracia brasileira. E, no ensaio Prendam os perfis!, Miguel Lago discorre sobre os vândalos e as redes sociais. 

O leitor também poderá conferir o portfólio Guerra e paz, feito pelos fotógrafos Diego Bresani e Gabriela Biló – um retratando a festa da posse de Lula, outro retratando, sete dias depois, a baderna golpista. 

No rastro da morte de Pelé, a piauí dedica doze páginas para tratar de futebol. Marcos Caetano escreve sobre o que o atacante, um rei que não soubemos venerar, representou para ele e para os brasileiros. Em O minuto 122’43”, Marcela Mora y Araujo, descreve o impacto na Argentina da conquista da Copa do Mundo.

O hacker e o delegado, uma investigação de Allan de Abreu, conta a história que colocou a Polícia Civil de São Paulo sob suspeita de usar ilegalmente os serviços clandestinos de um hacker para espionar o ex-governador Márcio França. 

No perfil Um artista concreto, Matias Maxx conta como o carioca Allan Weber, de 30 anos, levou a realidade e o imaginário da favela para o mainstream das artes plásticas.

Pelas esquinas, o trabalho dos restauradores do Senado para recolher os cacos da destruição bolsonarista, a militante que é o braço direito (e esquerdo) da primeira-dama e as histórias e lendas do lugar onde surgiu o Clube da Esquina.