Na piauí_208

A capa da piauí de janeiro, assinada por Pedro Franz com inspiração em uma ilustração famosa de Saul Steinberg, desenha o projeto de país que é o sonho de muitos deputados e senadores. Estamos em janeiro de 2024 e a briga do marco temporal está só começando.

Na edição deste mês, a repórter Angélica Santa Cruz faz o perfil do ministro Flávio Dino, contando desde sua tragédia pessoal – a morte de um filho de 13 anos – até seu mais recente triunfo público – a aprovação para integrar o Supremo Tribunal Federal. Enquanto isso, Pedro Pannunzio revela como o Kwai, a rede social de vídeos curtos que reúne 48 milhões de usuários no Brasil, roubou contas de outras plataformas, pagou por fake news e impulsionou irregularmente os candidatos a presidente da República.

De San Salvador, o repórter Allan de Abreu descreve como o presidente de extrema direita Nayib Bukele está ganhando enorme popularidade com um combate, sem trégua e sem lei, contra a criminalidade. A jornalista inglesa Heidi Blake, em texto originalmente publicado na revista The New Yorker, investiga como a família real de Dubai brutaliza suas princesas enquanto, em público, defende a igualdade de gênero. O jornalista e analista internacional Roberto Simon faz um balanço da trajetória de Henry Kissinger, que morreu no dia 29 de novembro, aos 100 anos.

O jornalista e escritor Jerônimo Teixeira escreve um ensaio, entre divertido e denso, sobre a inusitada convergência entre a animação Rick and Morty e a literatura de J. M. Coetzee. E a escritora Martha Batalha faz um diário espirituoso de sua visita a Seul, na Coreia do Sul, onde participou de um encontro de escritores.

Em Maceió, o fotógrafo Victor Moriyama fez um portfólio sobre o drama de uma população de 60 mil pessoas, moradora de cinco bairros da capital alagoana, que teve de deixar suas casas por causa do afundamento do solo em razão da exploração das minas de sal-gema pela Braskem.

Pelas Esquinas, o problema das habitações antissociais em São Paulo, o encontro de um ídolo da extrema direita com Alexandre de Moraes, um aplicativo para quem escreve em línguas indígenas e a história de como John Lennon foi parar em Brasília.