São tempos da peste. Enquanto a pandemia de Covid-19 avança, um palhaço presidencial faz malabares com o vírus letal – agravando, ao mesmo tempo, a crise epidemiológica e a crise da democracia no Brasil. É o que mostra a capa da piauí_163, ilustrada por Caio Borges. A revista começa a chegar às bancas nesta quarta-feira, 1º de abril.
No ensaio Uma esfinge na Presidência, o cientista político Miguel Lago discute como o presidente Jair Bolsonaro tenta cavar um impeachment contra si mesmo para mobilizar o apoio radical de seus seguidores e levar adiante sua revolução autoritária.
Não tenho resposta para tudo é o diário da médica infectologista Chris Gallafrio Novaes, de 45 anos. Ela conta como foram os dias iniciais da pandemia de coronavírus em seis dos hospitais em que trabalha, em São Paulo.
Em O vírus soberano, a filósofa italiana Donatella Di Cesare reflete sobre como a pandemia coloca em questão a política do medo e a lógica de liberdade na democracia atual.
O neurocientista Sidarta Ribeiro discute, em Ciência em Krakatoa, o desmonte das instituições científicas no Brasil de hoje – e o futuro para o qual caminhamos.
A reportagem A estrada e os pobres, de Rafael Cariello, usa o exemplo de Guaribas, no sul do Piauí, para explicar a relação entre a construção de uma estrada e o combate à pobreza no Brasil.
Em Filmes de comentário, Tiago Coelho conta como cineastas de Contagem, uma cidade industrial de Minas Gerais, estão renovando o cinema brasileiro.
E as Esquinas, desta vez, dão lugar às Quarentenas. Escritores relatam como tem sido sua rotina de isolamento em sete cidades diferentes: São Paulo, Veneza, Mendocino, Seul, Belo Horizonte, Curitiba e Rio de Janeiro.