Paulo Guedes abandonado: na capa deste mês, o artista plástico Vito Quintans retrata o malogro da agenda neoliberal.
A edição de setembro da piauí mergulha nos mistérios da neurologia e da psicologia. Em Muita coisa!, Armando Antenore investiga o universo psicológico nas favelas. Coube a Felipe De Brigard mostrar a relação entre a nostalgia e a imaginação.
Em O patriota, o repórter Roberto Kaz perfila Luciano Hang, o Véio da Havan, e narra os embates do empresário bolsonarista – que nega o título – com a lei.
Num relato emocionante sobre a explosão que deixou centenas de mortos no Líbano, a atriz e diretora libanesa Wafa’a Celine Halawi nos leva à Beirute de agosto passado.
Filipe Vilicic conta como a colorista Marina Amaral passou a colorizar fotos históricas e se descobriu dentro do espectro do autismo.
A cultura do cancelamento saiu das redes sociais e ganhou a análise de Miguel Lago. Para o cientista político, quem reclama dela está, na verdade, cego para a cultura do outro.
Na seção Esquinas, a volta do latim divide os virologistas, uma nova geração reage ao machismo de um gênero poético, a montadora Cristina Amaral recusa convite de Hollywood, um coletivo retoma suas aulas para transexuais, Moreno Veloso usa um antigo instrumento do samba e um produtor de brega-funk faz versões de duas sinfonias de Beethoven.
A edição traz ainda poemas da escritora caribenho-americana Audre Lorde, que fazem parte de duas coletâneas da autora que serão lançadas neste mês no Brasil.