Da Pinoquilândia, de onde ninguém mais achava que sairia uma grande novidade, eis que surge… A descoberta. A capa da piauí_178, criada por Vito Quintans, mostra que, por trás de todas as mentiras contadas pelo governo na CPI da Pandemia, há um escândalo bastante concreto, envolvendo transações nebulosas para a compra da vacina Covaxin, produzida na Índia. A investigação desse caso agora assombra o Planalto.
Na edição deste mês, a repórter Consuelo Dieguez traça o perfil do governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, que planeja se lançar candidato a presidente no ano que vem. Pela primeira vez, Leite falou abertamente sobre sua orientação sexual: “Nunca escondi que sou homossexual”.
A piauí_178 traz três artigos que explicam o buraco em que o Brasil se meteu e como ele pode afundar ainda mais. O ensaio A destruição, de Renato Lessa, discorre sobre a desfiguração que o bolsonarismo vem promovendo no Brasil. O repórter João Gabriel de Lima mostra como o país já está No pior clube da política internacional: o dos países governados por autocracias. Por fim, em Quando será o golpe?, André Petry alerta para o risco iminente de uma ruptura democrática no Brasil de Bolsonaro.
Na seara internacional, a jornalista María Teresa Ronderos explica os grandes protestos que tomaram a Colômbia por semanas a fio (O impasse colombiano). Claudia Cavalcanti, em Uma história acabada, revela o conteúdo de sua própria ficha nos arquivos da Stasi, a polícia secreta da antiga Alemanha Oriental.
Saindo da órbita da política, o artigo de Raffi Khatchadourian alerta sobre o acúmulo de artefatos humanos que rondam o planeta (O perigo do lixo espacial). Já Adriano Apocalypse Cirino relata, nos mínimos detalhes, seu pavor de baratas (De pernas pro ar).
Pelas Esquinas, um refúgio dos poderosos no litoral de Paraty, um brasileiro a serviço das extravagâncias reais, os perrengues de um restaurante vegano na pandemia e o avanço de Minas Gerais na produção de gim.