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O jornalismo de oposição na Nicarágua e o exílio de Carlos Chamorro

O fundador e editor do portal "Confidencial", na Nicarágua, vive desde o começo do ano exilado na Costa Rica

06set2019_15h40

O foco do trabalho de Carlos Fernando Chamorro é o jornalismo investigativo, as entrevistas com líderes políticos e autoridades e os debates e análises sobre conteúdos relevantes e atuais da Nicarágua.

É um dos fundadores e editores do portal Confidencial – que também tem uma edição semanal impressa – e apresentador e diretor dos programas de tevê Esta Semana  e Esta Noche. E apesar de seguir nessas funções, fazendo jornalismo para o país onde nasceu, em janeiro deste ano, ele se exilou na Costa Rica após uma invasão policial ao escritório do Confidencial, em dezembro de 2018.

Chamorro ainda é presidente do Centro de Investigación de la Comunicación, Cinco, uma empresa sem fins lucrativos de estudo e pesquisa sobre imprensa, defesa da independência do jornalismo no país e formação de jovens profissionais. A Cinco também viabilizou por dezessete anos a existência do programa de rádio Onda Local , hoje autônomo.

Ele é filho de Violeta Chamorro, primeira mulher a ser presidente da Nicarágua (1990- 97), e do jornalista Pedro Joaquín Chamorro Cardenal, diretor do La Prensa, uma das publicações mais importantes do país nos anos 70, morto durante a ditadura da dinastia Somoza.

Carlos Fernando Chamorro encerrará a sexta edição do Festival Piauí de Jornalismo ao lado do editor da piauí João Moreira Salles e da jornalista da GloboNews Natuza Nery.

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